Segundos os capítulos 1, 2 e 3 do
livro I da Ética a Nicômaco, de Aristóteles, defina
o conceito de bem. Por gentileza, cite corretamente a passagem consultada
no texto.
Philosophy Professor
Blog do professor e alunos de Filosofia, Sociologia e Ética e Cidadania do Colégio Hipócrates Zona Norte.
domingo, 1 de dezembro de 2013
terça-feira, 12 de novembro de 2013
TRABALHO
DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA – 4º BIMESTRE
Prazo de entrega:
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Quarta-feira
(13/11)
|
Horário limite para o envio:
|
18h
|
e-mail para envio do trabalho:
|
oliveiramarquesfil@gmail.com
|
Ø Exigências e recomendações de elaboração:
o O trabalho só será aceito se enviado para
o e-mail fornecido.
o O trabalho poderá ser feito em grupo,
sem restrição quanto ao número de participantes,desde que não ultrapasse o
limite de cinco (5) membros.
o O
aluno deve mandar um e-mail com as seguintes informações: Nome completo, série
e turma, Nº da chamada e a sua resposta, com a indicação da pergunta respondida.
Exemplo:
Pergunta
1.
Resposta
o Infelizmente, por ausência de tempo,
não serão aceitos trabalhos enviados após o horário indicado, a saber, 18h
(13/11).
o Dica: os slides postados pelo
professor, assim como suas notas em sala e a consulta ao texto Ética a Nicômaco, são imprescindíveis para
uma excelente elaboração das respostas.
Ø
Método
e critério de avaliação
o O trabalho terá nota máxima dez (10,0),
cada questão valendo cinco (5,0) pontos. Para pontuar as questões, os seguintes
critérios serão estabelecidos:
ü Fidelidade ao texto de Aristóteles
(2,0)
ü Clareza da exposição (1,0)
ü Apresentar domínio das noções
apresentadas (1,0)
ü Vocabulário e gramática apropriados
(1,0)
Questões
do Trabalho
1. No
livro I, da Ética a Nicômaco, Aristóteles
fornece uma definição conceitual geral para o conceito de bem. Indique qual é
essa definição.
2. Aprendemos
em sala que todo texto apresenta esquemas de gradações e relações de ideias,
conceitos, argumentos e problemas para sustentar uma tese, isto é, uma ideia.
Aprendemos, também, que é necessário, primeiramente, caso queira possuir uma
boa leitura de um texto, ser o mais fiel possível ao autor abordado.
Considerando esses aspectos e o conhecimento que você adquiriu sobre como
localizar passagens em textos clássicos estabelecidos, indique qual a ideia
principal, segundo as gradações apresentadas por Aristóteles, na passagem 1094a
1-5 da Ética a Nicômaco.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Ética a Nicômaco. Versão para uso em sala.
Abaixo segue o link para baixar a versão do livro: Ética a Nicômaco, de Aristóteles.
Boa leitura!
Abraço, e força!
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Entenda por que estudar Filosofia e Sociologia pode garantir um alto índice no Enem
Desde 2008, por meio da Lei 11.684/08, Filosofia e
Sociologia tornaram-se obrigatórias no currículo do ensino médio. Na prática é
um tempo muito curto, se analisado perante toda a história da educação
brasileira, para estas disciplinas possuírem grande influência nos currículos
escolares e, consequentemente, terem prioridade na preparação para o exame
nacional do ensino médio (Enem), que hoje é a porta de entrada para o ensino
superior e bolsas de estudos de graduação nacional e internacional. Porém, esta
aparência prática parece ser fundamentada em uma crença que não consegue
acompanhar a evolução do Enem, uma vez que estas disciplinas ganham espaço, ano
após ano, tanto no número de questões, que em 2012 representou mais de 31,1% da
prova de Ciência Humanas e suas Tecnologias, quanto na orientação geral da
elaboração do exame, que exige do candidato habilidades, competências e
conceitos comuns, principalmente, a Filosofia e a Sociologia.
A evidência ainda não
observada pela maioria dos candidatos, escolas e cursos preparatórios
(cursinhos) pode abrir vantagem para você na hora da resolução das provas: o
Enem está cada vez mais filosófico e atento as transformações sociais,
culturais e linguísticas recentes, que são constantemente exploradas e
refletidas desde os métodos próprios da Filosofia e Sociologia, que buscam
compreender, relacionar, refletir e procurar possíveis justificativas e
soluções para os fenômenos da realidade. Competências e habilidades mantidas e
ampliadas no edital do Enem 2013 e que podem ser observadas abaixo, no trecho
do edital comum a todas as áreas de conhecimento:
MATRIZ DE REFERÊNCIA
EIXOS COGNITIVOS
(comuns a todas as áreas de conhecimento)
I. Dominar
linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das
linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e
inglesa.
II. Compreender
fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias áreas do
conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos
histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações
artísticas.
III. Enfrentar situações-problema
(SP): selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações
representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar
situações-problema.
IV. Construir argumentação (CA):
relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos
disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.
V. Elaborar propostas (EP):
recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural.
Fonte: Edital do Enem, Anexo II, p. 35
|
O quadro acima demonstra quais serão os eixos cognitivos
gerais das provas. Isto é equivalente a dizer: “a cara da prova”. E, a julgar
pelo edital deste ano e os últimos exames aplicados, as provas do Enem, não
somente do eixo Ciências Humanas e suas Tecnologias, terá uma “cara” ainda mais
sociofilosófica em 2013. Notem que os pontos em negrito da matriz de referência
acima são competências e habilidades desenvolvidas desde os conteúdos de
Filosofia e Sociologia. Dos cinco pontos de referência do edital, que serão aplicados
em todas as provas, quatro são dominados por estas disciplinas. Agora, responda:
Por qual razão você não as estuda para o
Enem?
Essa estratégia de mudança do perfil da educação
brasileira, impulsionada pelo Enem, é o caminho não visto pela maioria dos
candidatos, escolas e cursinhos, que o Ministério da Educação (MEC) pretende
seguir para solucionar os problemas implícitos ao nosso modelo educacional e
fomentar o desenvolvimento nacional. A tendência, portanto, é de conseguirem
maiores índices no Enem os candidatos que estudarem Filosofia e Sociologia.
No exame de 2012, ocorreu o esperado: as escolas de São
Paulo e Minas Gerais preencheram boa parte das primeiras posições, e seus
estudantes, evidentemente, ocuparam as melhores universidades e cursos. Isso
ocorreu não por uma mágica, e sim, por um bom planejamento escolar para
enfrentar o Enem. As escolas de Minas sempre aparecem na lista dos primeiros
lugares, uma vez que o extinto vestibular da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG), desde 2007, aplicava uma prova de Filosofia para os candidatos
aos cursos de Direito e Filosofia, obrigando as escolas a priorizarem esta
disciplina. Já as escolas de São Paulo dividem os primeiros lugares com Minas,
dominando mais posições, pois adotaram um modelo de ensino que tenta acompanhar
a evolução do Enem. Vejamos o exemplo da Secretaria de Educação do Estado de
São Paulo (SEE-SP), que no ano retrasado, ao considerar a exponencial evolução
do Enem, não perdeu tempo e fez uso de suas atribuições, ampliando, através da
Resolução nº 81/2011, o número de aulas de Filosofia e Sociologia no ensino
médio. Observe o quadro abaixo, que foi montado com as informações das
resoluções publicadas em Diário Oficial pela SEE-SP:
Séries/nº de aulas por semana
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|||||||
2009 - 2011
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A partir de 2012
|
||||||
1º
|
2º
|
3º
|
1º
|
2º
|
3º
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O que muda
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Filosofia
(matutino)
|
2
|
1
|
1
|
2
|
2
|
2
|
Amplia uma
aula/semana nos dois últimos anos
|
Filosofia
(noturno)
|
2
|
1
|
1
|
1
|
2
|
2
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Diminui uma
aula/semana no 1º ano, mas amplia nos dois últimos
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Sociologia
(matutino)
|
1
|
1
|
1
|
2
|
2
|
2
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Amplia uma
aula/semana nos três anos
|
Sociologia
(noturno)
|
1
|
1
|
1
|
2
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1
|
2
|
Amplia uma
aula/semana no 1º e no 2º ano
|
Todos esses aspectos descrevem a importância de estudar
Filosofia e Sociologia para garantir um alto índice de rendimento no Enem.
Portanto, confira no quadro abaixo os conteúdos que mais aparecem nas provas do
exame. Bons estudos!
§ Filosofia moderna: Maquiavel (suas concepções no campo da política), Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau (estado de natureza, contrato social e estado de sociedade para
cada um) e Immanuel Kant;
§ Sociologia: Movimentos sociais, socialização, surgimento das instituições, questão da cultura, estratificação da sociedade, papel social da educação, pobreza e desenvolvimento, e clássicos:
Auguste Comte (visão ao positivismo), Karl Marx e Jürgen Habermas.
|
domingo, 16 de junho de 2013
REVISÃO ESCRITA PARA A PROVA DO 2º BIMESTRE - 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Pessoal, conforme combinamos na nossa revisão em sala, segue material escrito para facilitar os estudos de vocês. Caso ainda apareçam dúvidas lembrem que estou sempre à disposição. Abraço, e força!
REVISÃO
– 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Sobre o início
da Filosofia
|
Em
qual civilização os historiadores consideram que surgiu a Filosofia? Civilização
Helênica.
Como
tal aspecto é definido na História da Filosofia? Apesar de
haver vestígios de civilizações antigas que desenvolveram formas de
conhecimento, a posição oficialmente aceita e mais razoável para o surgimento
da Filosofia aponta para os helênicos como responsáveis pelo desenvolvimento
dessa forma de pensamento.
Diversas
causas justificam os possíveis desenvolvimentos civilizatórios que permitiram
o aparecimento da Filosofia no mundo grego. Quais são aceitas formalmente?
a) Guerras e
invasões haviam ocasionado a migração de populações gregas para outras
regiões e, consequentemente, aumentado a relação de troca cultural com outros
povos;
b) Ampliação
de novas formas de especialização profissional, modificando as relações
humanas e a mentalidade das pessoas;
c) O domínio
de novas técnicas dava aos homens uma maior sensação de independência em
relação às divindades míticas e às forças da natureza;
d) Surgimento
da vida urbana e novas relações de poder.
O
que expressa a palavra Arché? Arché traduz a expressão grega
“princípio material único”, que busca refletir sobre algo que estivesse
presente em todas as coisas do universo (cosmo). Encontrar esse princípio
material único era uma preocupação dos primeiros filósofos.
Arché
indica a preocupação dos primeiros filósofos. Como eles foram nomeados? Cosmológicos.
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Sobre Tales de
Mileto
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Quem
é considerado pelos historiadores da Filosofia como o primeiro filósofo? Tales de
Mileto.
Onde
Tales nasceu?
Numa cidade chamada Mileto. Por isso ele é conhecido por Tales de
Mileto. Observação importante: Mileto era uma colônia grega da Jônia, situada na Ásia Menor. Atualmente, esta região faz parte da Turquia.
O
que Tales de Mileto refletiu? Sabe-se que esse homem chegou a pensar
que todas as coisas podiam ter uma única matéria como origem e concluiu que a
água, provavelmente, podia ser a origem de todas as coisas.
A
partir da ideia de que todas as coisas encontram sua origem na água, nós
podemos concluir algo mais profundo. Que conclusão é essa? Que todas as
coisas podem ter uma origem única.
O
que podemos refletir a partir da ideia de que todas as coisas podem ter uma
origem única?
Que tudo é um. Essa sentença demonstra o que Tales de Mileto realmente
quis dizer, e abriu uma nova possibilidade de relação do homem com o mistério
do universo, uma vez que foi a primeira tentativa do homem de compreender o
todo da realidade e sua diversidade, desde um princípio material único. Isto
é, desde uma arché.
“Tudo
é um” pode ser considerado que tipo de pensamento filosófico? Universal.
As
ideias de Tales de Mileto foram preservadas, mas não foram escritas pelas
suas próprias mãos. Que nome essa forma de documentação recebe dentro da
tradição do pensamento ocidental? Doxografia.
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Sobre as
ideias de Sócrates
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As
sentenças “Conhece-te a ti mesmo” e “Só sei que nada sei” são atribuídas a
lógica de pensamento de um filósofo. Que filosofo é esse? Sócrates.
Sócrates
procurava a verdade através de um método que ele empregava com os seus
interlocutores. Que método é esse? A Maiêutica.
O
que é a Maiêutica e quais são suas etapas? É a palavra grega para “fazer
nascer”. Isto é, parto. Representa o processo do parto do conhecimento na
dialética socrática. Ela, na verdade, é a última etapa da dialética elaborada
por Sócrates. Antecipa-se a ela a ironia e refutação das ideias dos interlocutores,
que é a exposição de que suas ideias não se sustentam, uma vez que sejam
indagas mais profundamente.
Os
gregos convencionaram, através do discurso, um método de investigação em
busca da verdade. Como se chama esse método? Dialética.
Como
se dá a Dialética?
Tal método, considerado por muitos como a arte de discutir, tem como
finalidade opor duas opiniões contrárias, com argumentos contrários, a fim de
identificar, após a eliminação das opiniões que não se sustentam, quais
opiniões correspondem à verdade.
|
Sobre Platão e
a Alegoria da Caverna
|
Que
filósofo elaborou a Alegoria da Caverna e em qual obra e livro ele a
documentou?
A Alegoria da Caverna foi elaborada por Platão. Ela está documentada na obra A República, no Livro VII.
O
que é uma alegoria? A alegoria é um recurso simbólico para explicar um
processo teórico de difícil entendimento e compreensão. A mais famosa das
alegorias fora imortalizada pelo filósofo Platão, conhecida como Alegoria da
Caverna.
O
que trata a Alegoria da Caverna? Platão, com a finalidade de explicar
sua complexa compreensão da realidade, dada ao conhecimento popular por mundo
das ideias, lança mão de uma história fantástica e simbólica de homens
aprisionados em uma caverna. Estes homens, desde seu nascimento, são
acorrentados nas mãos, pernas e pescoço, podendo ver apenas o fundo da
caverna. Os homens acorrentados apenas enxergam as sombras da realidade e
escutam as vozes das pessoas lá fora, projetadas em sombras. Em vista disso,
acreditam que o mundo real é apenas aquelas sombras com vozes, uma vez que
não obtiveram uma experiência existencial diferente. No entanto, Platão coloca
um problema, fazendo-nos imaginar o que aconteceria se um dos homens tivesse
suas correntes rompidas. Segundo Platão, este homem logo sairia da caverna e
perceberia que as sombras, que ele imaginava ser a realidade verdadeira, são
apenas a aparência da realidade dos objetos externos.
Para melhor
ilustrar, recomendo este vídeo:
Qual
a relação da Alegoria da Caverna com o mundo das ideias? Através da
Alegoria da Caverna, Platão intentava explicar sua compreensão de um mundo
dividido entre mundo sensível e mundo inteligível (supra-sensível). Para ele,
o mundo sensível é a representação interna da caverna, propensa ao engano
provocado pelo mundo apenas material, sensível. Já o mundo inteligível, ou
supra-sensível, é representado pelo lado externo da caverna, onde o homem
percebe a realidade verdadeira. Ou seja, Platão intentava nos fazer perceber
que não podemos confiar apenas na condição sensível e material da vida, uma
vez que ela pode incorrer em aparência de verdade, ou seja, engano.
Para
melhor compreensão, um exemplo de nosso cotidiano: Para Platão, a
matéria e a sensibilidade são passageiras, e a ideia ou conceito de algo são eternos
e imutáveis. A realidade verdadeira pertence ao conceito e a ideia. Um bom
exemplo é o do biscoito de estrela da padaria, concedido por nossa
colega de sala Manu. Segundo a compreensão dela, tal biscoito é
chamado assim devido seu formato de estrela. Mas, ao irmos a padaria e mesmo constatando
que o biscoito está quebrado ou perdeu sua forma de estrela, ainda assim
pedimos ao padeiro que nos venda aqueles biscoitos os chamando de biscoito de
estrela. Isto acontece, pois, segundo ela, o conceito ou ideia do biscoito de
estrela é mais real e existente para nós que os biscoitos ali presentes,
exatamente como pensava Platão. Parabéns, Manu!
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REVISÃO ESCRITA PARA PROVA DO 2º BIMESTRE - 9º ANO
Pessoal, conforme combinamos na nossa revisão em sala, segue material escrito para facilitar os estudos de vocês. Caso ainda apareçam dúvidas lembrem que estou sempre à disposição. Abraço, e força!
REVISÃO
– 9º ANO
Sobre o
Cinismo
|
O
que é o Cinismo? Na
antiguidade, tal termo definia um modelo de vida e seu movimento filosófico,
que era praticado pelos cínicos.
Quem
eram os cínicos?
Esta palavra, geralmente, é mal
empregada em nossas conversas cotidianas. O cínico era aquele que tinha uma
conduta inteiramente livre e que procurava viver sem regras. Sendo a palavra
e a ação, geralmente provocatórias, um meio de acessar sua conduta
livre.
Qual
a relação da atividade física e da fadiga com os cínicos? Os cínicos
acreditavam que a atividade física e a fadiga eram capazes de trazer
temperança ao espírito e torná-lo independente das necessidades
supérfluas.
Quem
é o fundador do Cinismo? Antístenes.
Quem
foi seu principal pensador? Com certeza, o mais conhecido e
polêmico foi Diógenes de Sinope.
Por
que Diógenes foi tão influente? Ele colaborou com o pensamento cínico
ao dar a este uma orientação anticulturalista, ou seja, a escolha de
pensamento vivenciado no exemplo e na ação, que substituísse a atividade de
pesquisa filosófica abstrata e teórica, com a finalidade de alcançar a
felicidade.
Como
podemos definir o principal ensinamento de Diógenes de Sinope? Viver a vida
fora de qualquer convenção e limitada somente ao essencial.
O
que foi a autarquia? Um dos ideais claros do Cinismo, é o
termo empregado pelos cínicos em seus ensinamentos sobre “o bastar a si
mesmo”.
|
Sobre a ética
aristotélica
|
Qual
a diferença de um bem específico e de um bem supremo? Todas as
ações humanas tendem a um fim, isto é, à realização de um bem específico; mas
cada fim particular e cada bem específico estão em relação com um fim último
e com um bem supremo.
E
qual seria esse fim último e bem supremo? A felicidade.
O
que é a temperança? A temperança é o conceito elaborado por
Aristóteles para expressar como chegar a virtude ética. Ela também é chamada
de meio-termo ou justa medida. Aristóteles imaginava que através da
temperança poderíamos fugir dos dois extremos: falta e excesso.
O
que é o fim supremo? O fim supremo para Aristóteles está relacionado à
essência ou natureza de algo. O fim supremo do homem é compreender sua
natureza ou essência. Sendo nossa natureza racional, o fim supremo do homem é
procurar a felicidade proveniente do ato de ser racional e obedecer a esta
natureza.
Para
Aristóteles, em que consiste a felicidade? A felicidade do homem
consistia em perseguir sua própria natureza.
E
qual seria esta natureza provável de nós homens? A razão.
Podemos
alcançar a felicidade a partir de qualquer bem? Não. A
felicidade produzida pela conquista de prazeres, riquezas, honrarias e
sucesso é precária e aleatória, uma vez que não é considerada como um bem
supremo e capaz de produzir a liberdade para o homem.
O
que seriam as Virtudes éticas? É a parte da razão responsável de
controlar nossos instintos e apetites.
Segundo
o aristotelismo, é possível saber se há bondade ou maldade em alguém. Como? Pode-se saber
se há bondade ou maldade em alguém conhecendo sua volição. Isto é, basta
saber com que fim esse alguém pensa e age. Se os fins forem os verdadeiros
bens, há bondade; ao contrário, se os fins forem bens aparentes e falazes, há
maldade.
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